Teresópolis apura
irregularidades em licenças médicas
Governo apura a legitimidade e necessidade dos
afastamentos
Teresópolis, 01/11/2016 - A Secretaria
de Controle Interno de Teresópolis está apurando indícios de
irregularidades em licenças médicas de servidores municipais.
Um levantamento aponta que entre os meses de
julho e outubro, 150 funcionários se afastaram do trabalho por até 90 dias
para cuidar da saúde.
De acordo com a Controladoria, o tempo de
licença equivale a 25% do ano trabalhado, com salários pagos pela
Administração Municipal. 'Em termos financeiros, isso representa algo em
torno de R$ 400 mil por mês. Não questionamos a concessão da licença
médica, muitos realmente precisam, mas estamos averiguando a legitimidade
e a necessidade', justifica Nilton Canto, secretário de Controle Interno.
Alguns casos suspeitos estão sendo
investigados. Entre eles, o de funcionário que se inscreveu para fazer
curso durante a licença médica e até postagens de passeios e idas à praia
nas redes sociais, no período de afastamento do trabalho por motivo de
saúde.
“O governo não descarta a possibilidade de
contratação de médicos peritos, haja vista que licenças superiores a 30
dias, segundo a lei 167/2013 (Estatuto dos Servidores), devem ser feitas
por uma junta médica”, explica o controlador. Segundo o secretário de
Controle Interno, foi aberto processo administrativo para averiguar os
casos suspeitos. “Estamos verificando todas as situações. Se, porventura,
for confirmada alguma irregularidade, serão abertos procedimentos
administrativos individuais para apurar responsabilidades”, finaliza
Nilton Canto.
Portal Terê - com informações da AsCom PMT
|