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Escola Villa-Lobos
pode vir para Teresópolis
Instituição musical tradicional possui pólos
regionais
Teresópolis,
12/07/2016 - O diretor da Escola de
Música Villa-Lobos, Carlos Belém, esteve reunido na manhã desta quinta,
7/07, com o Secretário de Cultura de Teresópolis, Márcio de Paula, na sede
da escola, Centro do Rio de Janeiro, para discutir a implantação de um
pólo da instituição em Teresópolis.
A escola, que conta com cerca de 2.000 alunos
por semestre no Rio, tem quatro pólos em funcionamento no estado, com um
total de 1.448 alunos: em Paracambi, Búzios, Miracema e Conceição de
Macabu.
Márcio de Paula e Carlos Belém saíram animados
da reunião. 'Teresópolis tem uma tradição na música, como, por exemplo, os
cursos internacionais de férias que eram oferecidos pela Pró-Arte. Nossa
missão é resgatar tudo isso', afirmou o secretário de Cultura.
Os primeiros passos para a implantação já
foram dados: Belém forneceu as normas detalhadas que são exigidas pela
escola para dar sua chancela à criação de um pólo em Teresópolis.
“Simplificamos bastante as regras, mas não abrimos mão de algumas coisas
importantes”, acrescentou o diretor. “A primeira delas é que os cursos
sejam gratuitos ou a preços muito acessíveis, simbólicos”, explicou.
Segundo Belém, que esteve acompanhado, na
reunião, de sua assessora Luísa Marques, a Villa-Lobos não dá suporte
econômico aos pólos, mas agrega seu nome a eles, testa e treina os
professores escolhidos pelo município criador do pólo, fornece
certificados, diplomas e material didático. O Coordenador dos Pólos,
Leandro Gregório, faz visitas regulares, entre outras formas de manter o
selo de qualidade da escola.
Na implantação do pólo, o município entra com
o espaço. “No mínimo três salas: uma grande, para aulas teóricas e
apresentações, e duas menores, para estudo e aulas práticas”, explica
Luísa. E também com funcionários das áreas administrativa, de limpeza,
segurança e recepção, por exemplo. Além de selecionar, com o crivo da
Villa-Lobos, os professores.
O convênio entre a escola e a cidade se chama
“Termo de Cooperação Técnica” e, para a implantação, o município pode
fazê-lo através de decreto do Executivo ou do envio de projeto de lei à
Câmara de Vereadores, para votação e aprovação.
Criada em 1952, a EMV leva o nome do maestro
considerado o maior expoente da música erudita brasileira, Heitor
Villa-Lobos, e foi idealizada como um “centro popular de ensino de arte”.
É subordinada à FUNARJ (Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro),
oferece cursos em nível básico e técnico a alunos a partir de 8 anos de
idade, além de promover festivais, palestras, workshops e concertos de
diversos gêneros musicais, inclusive populares, como a “black music”.
Portal Terê - com informações da AsCom PMT
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