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Amor e Saúde é tema
de Café Filosófico
Encontro de universitários e professores do Unifeso
Teresópolis,
08/07/2016 -
No final de junho o Centro Cultural FESO Pro Arte promoveu o II Café
Filosófico, com o tema 'Amor e Saúde'.
O encontro aconteceu no Campus Quinta do
Paraíso do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), na Prata, reunindo
estudantes e professores do curso de Fisioterapia.
Para debater o tema foram
convidados os professores Joaquim Humberto, do curso de Direito do UNIFESO;
Eveline Miranda, do curso de Filosofia do Centro Cultural; Mariana Beatriz Arcuri, Diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS); e Andréa Serra Graniço,
coordenadora do curso de Fisioterapia, com mediação da professora Michelle
Bronstein, coordenadora da Centro Cultural.
Para justificar o tema, o professor Joaquim considerou que “a sociedade tem um
cotidiano para as pessoas que estão com saúde, como acordar, escovar os dentes,
ir estudar, enfim, uma rotina que pressupõe um funcionamento saudável, mas
quando as pessoas estão adoecidas saem desse cotidiano. Como falo da área da
Filosofia, a saúde tem esse comprometimento de ser uma representação social, ela
é muito mais do que uma identificação de sinais, tem uma interação com a
sociedade.
“O cuidado que nossos pacientes não têm em casa muitas vezes eles procuram no
profissional de saúde. E frequentemente executamos nosso trabalho de forma tão
automática que não paramos para pensar no indivíduo como um todo. Por isso a
importância de termos esse momento de reflexão”, avaliou a professora Andrea
Graniço.
A professora Mariana Arcuri adiantou que vai planejar um curso de extensão que
trate questões dentro dessa temática, como a maneira em que o profissional de
saúde se envolve com a dor do paciente. “Quanto mais cedo discutirmos as
expectativas e as aflições que os estudantes venham a ter depois de formados é
melhor, pois vivenciar essa realidade pode ser muito difícil”. Ela aproveitou
para fazer um apelo aos estudantes, pedindo para sempre valorizarem e
considerarem as queixas dos seus pacientes. “Partam do princípio de que a dor do
outro é sempre verdadeira, não importa se está no corpo ou na alma, talvez no
primeiro encontro o profissional nem saberá de onde vem essa dor”, alertou.
Fonte: Unifeso / Raquel Oliveira
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