Escola Municipal
lança jornal feito por alunos
'Café Cultural' publicou sua primeira edição
Teresópolis,
29/11/2014 - A ideia veio de duas
professoras: lançar um jornal feito por alunos e que pudesse comunicar os
anseios, interesses e descobertas dos estudantes em temas relevantes e
atuais.
Assim nasceu o informativo Café Cultural, uma
construção coletiva de 22 alunos do Centro Educacional Beatriz Silva,
unidade da rede municipal de ensino localizada na Barra do Imbui.
Orientado pelas professoras Gabriella Freidman
Mattos e Kátia Brandão, o periódico tem tiragem inicial de 500 exemplares
e é impresso totalmente em cores.
Segundo a professora de ciências, Gabriella Freidman, a ideia do jornal
nasceu para "divulgar a cultura nacional e artistas brasileiros, do outro,
discutir e informar expressões de comportamento e sexualidade juvenis.
Além de, é claro, gerar discussões e pensamentos a respeito de temas
geradores de interesse dos alunos.
“Dividimos o jornal em uma coluna cultural e
outra sobre sexualidade humana. Passamos nas salas convidando os alunos e
informamos que a participação no projeto não incluía nenhum benefício,
como pontos ou conceito, e que o trabalho seria realizado fora do horário
escolar. De um grupo grande de interessados, fechamos com 22 colaboradores
que realizaram o projeto, com coordenação nossa, mas inteiramente
realizado por eles”, explicou Gabriella.
O aluno Marlon de Oliveira, de 16 anos, ganhou
o posto de editor da coluna Sexualidade na Escola, que nesta edição
debateu o tema “Caiu na Rede”, sobre a exposição excessiva de jovens
através das mídias sociais. Além de um artigo sobre o assunto, a coluna
traz opiniões dos estudantes, dicas para evitar a situação e perguntas e
respostas sobre sexualidade, com a professora Gabriella.
“Nesta coluna fazemos um alerta e uma
tentativa de conscientização dos alunos para que eles não se exponham
tanto nas redes sociais, já que isso pode trazer consequências não muito
agradáveis. Foi muito interessante também ver as dúvidas que todo mundo
tem sobre sexualidade e podermos ajudar através do jornal”, comentou
Marlon.
Professora de Língua Portuguesa com 25 anos de
experiência na escola, Kátia Brandão sempre desenvolveu atividades
extraclasse com seus alunos, mas desta vez ela resolveu inovar e pensou na
criação de um jornal. A ideia veio de encontro à proposta da professora
Gabriella e, juntas, empreenderam o projeto, que contou com o total apoio
da direção da escola, dos pais e responsáveis.
“O trabalho foi cansativo, mas a direção
abraçou a ideia, os alunos se empenharam, conseguimos patrocínios e foi
muito prazeroso realizar esse projeto. O jornal é um meio de comunicação
muito importante para os estudantes entenderem que há um mundo além da
escola e colocá-los como protagonistas nessa construção de conhecimento”,
analisou a professora Kátia, coordenadora da parte cultural do jornal.
Além de sexualidade e cultura nacional, o
jornal ainda traz informações sobre música, profissões de futuro, saúde e
textos dos alunos. Para a direção da escola, o projeto deverá ter
continuidade no próximo ano, se possível, se tornando mais amplo e
abrangendo toda a comunidade escolar.
“O primeiro número do Café Cultural foi apenas
um embrião. É um projeto caro, trabalhoso, mas nossa intenção é ampliar e
levar o que está acontecendo dentro do espaço escolar para a comunidade.
Ano que vem pretendemos fazer duas edições, uma em cada semestre,
ampliando para a participação de mais alunos e incentivando sempre a
cultura e a criatividade, dando um desdobramento daquilo que acontece no
espaço escolar”, finalizou a diretora Jane Lara Motta.
Portal Terê - Com informações da AssCom PMT
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