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Reflorestamento do Campus Quinta do Paraíso

Noventa espécies serão plantadas no espaço

Reflorestamento no Campus - Foto: Unifeso
Teresópolis, 25/06/2014 -
Em maio começaram os trabalhos de preparação da área para o plantio de quatrocentas mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, envolvendo estudantes e professores do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).

Na primeira etapa foram abertas as covas que irão receber as noventa espécies que serão plantadas no espaço.

A ação vem de dois projetos aprovados pelo Programa de Iniciação Científica, Pesquisa e Extensão (PICPE): “Plantio de essências nativas em área desmatada no Campus Quinta do Paraíso” e “Recuperação de uma área degradada, a partir da Agroecologia, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro”.

O primeiro tem a coordenação do professor Antonio Teva e participação do professor Alexandre Braga e do coordenador do curso, professor Carlos Alfredo Franco Cardoso. De acordo com o professor Carlos Alfredo, o objetivo do projeto é criar um horto didático onde estudantes de vários cursos poderão conhecer as espécies da Mata Atlântica. O professor Antonio explica que o Campus Quinta do Paraíso traz, entre seus diferenciais, uma localização importantíssima do ponto de vista ecológico, e com o projeto cria-se uma ferramenta de educação ambiental para as escolas públicas e privadas da região, além de uma forma de engajar produtores rurais na conscientização tanto dos benefícios ambientais quanto do desenvolvimento sustentável e inclusão social.

“É uma região nobre por manter ainda uma boa área coberta com vegetação nativa da mata atlântica, mas que precisa ser preservada em seu entorno e, em alguns locais, restaurada, além de servir como um exemplo para outros municípios que apresentam as mesmas características”, apontou o professor Antonio Teva.

Realizado em parceria com o primeiro, o segundo projeto tem a coordenação da professora Verônica Rocha Bonfim, dos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária e Engenharia de Produção. Ele visa recompor uma área degradada utilizando princípios e práticas da Agroecologia. A professora Verônica conta que está sendo feito o levantamento de dados sobre a área e visitas de campo. “É um trabalho muito importante para a região, pois temos que integrar projetos visando o planejamento rural e/ou urbano e o melhor uso e ocupação do solo, devolvendo ao mesmo as propriedades físicas, químicas e biológicas para que ele possa responder satisfatoriamente, tudo isso visando reduzir os impactos negativos gerados pelas práticas antrópicas. Importante, ainda, valorizar as práticas sustentáveis e fortalecer os grupos que já atuam com Agroecologia em Teresópolis”, observou a professora.

Fonte: Unifeso / Raquel Oliveira
 

 

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