Prefeitura vai tratar
lixo hospitalar
Empresa será contratada para o serviço
Teresópolis,
05/03/2013 - Será publicada nos próximos dias, no Diário
Oficial do Estado, licença com validade até fevereiro de 2014, concedida pelo INEA (Instituto Estadual do Ambiente) à Prefeitura de Teresópolis, para a
implantação da segunda fase do Complexo de Tratamento e Destinação Final de
Resíduos Sólidos consorciado do Município.
Esta etapa abrange a instalação de uma unidade de tratamento dos resíduos
descartados pelos serviços de saúde, a implantação de uma unidade de
beneficiamento de resíduos da construção civil e a adequação da unidade de
triagem para unidade de apoio à coleta seletiva.
Inclui também a destinação de vários equipamentos ao aterro sanitário, como
autoclave, que desinfecta os resíduos hospitalares a vácuo e a vapor,
transformando-os em material comum que pode ser direcionado para descarte no
aterro sanitário junto com os demais detritos, além de máquina que separa todo o
entulho de obra para reaproveitamento.
Licitação e coleta seletiva
“Com a liberação da licença, a Secretaria Estadual de Obras poderá realizar
licitação para contratar uma empresa responsável pela implantação desses
serviços. A gestão do aterro sanitário continuará sob a responsabilidade da
Prefeitura. Também será construído um galpão, com todos os equipamentos
necessários para a coleta seletiva de lixo”, explica o Subsecretário de Meio
Ambiente e Defesa Civil, André de Mello. Implantada em 2010, atualmente a coleta
seletiva solidária é feita em 25 bairros, na cidade e no interior.
Instalado numa área de 115 mil metros quadrados no km 75,5 da Estrada Rio-Bahia,
no bairro Prata, o Aterro Sanitário tem capacidade para absorver as cerca de 140
toneladas/dia de detritos produzidos por Teresópolis, mais as cerca de 10
toneladas/dia produzidas pelos municípios de São José do Vale do Rio Preto,
Carmo e Sumidouro. A proposta do aterro consorciado é do Governo do Estado,
dentro do Pacto pelo Saneamento, criado para erradicar os lixões no Rio de
Janeiro e levar coleta e tratamento de esgotos a 80% da população num prazo de
dez anos.
Portal Terê - com informações da AssCom PMT
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