Preservação de espécies ameaçadasPrimatologia é destaque no Quartas Ambientais
Diretor do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), localizado em Guapimirim, Pissinatti iniciou a palestra, intitulada “O Centro de Primatologia do Rio de Janeiro e os programas de conservação dos primatas brasileiros”, ressaltando a importância da preservação ambiental para a sobrevivência de homens e animais. Em seguida, explanou sobre os objetivos do CPRJ, os trabalhos realizados e a estrutura da unidade, voltada especialmente para o estudo, manutenção e reprodução das formas mais ameaçadas de primatas não-humanos da floresta atlântica, em criterioso regime de cativeiro (ex situ). “Esse trabalho iniciado em 1975 no Rio de Janeiro serviu de modelo para outros grupos de preservação de espécies, como da tartaruga e do peixe-boi. Regionalmente, este órgão, tem atuação muito importante na conservação ambiental de modo geral”, salientou. Ocupando uma área aproximada de 264.920 hectares, atualmente o CPRJ mantém em cativeiro 250 primatas de pequeno e médio portes, distribuídos em 85 viveiros. Pesquisa os hábitos de 16 espécies de símios cuja sobrevivência está comprometida, como macacos prego, micos leões e o muriqui, considerado o maior primata das Américas. A unidade conta com Biblioteca e Museu de Primatologia, voltados para a educação ambiental e que funcionam como suporte para a pesquisa biológica. O Centro colabora constantemente para a formação de colônias-satélites, numa tentativa para salvar a rica fauna primatológica brasileira do extermínio. Seu intuito, portanto, é o de mostrar que é possível reproduzir primatas em cativeiro visando futuros repovoamentos de áreas efetivamente preservadas e, a partir deste modelo, estimular a criação de outros Centros.
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