Teresópolis trata lixo de mais 3 cidadesConsórcio Intermunicipal realizou reunião
A iniciativa atende ao Programa Pacto pelo Saneamento – Lixo Zero, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o objetivo é a gestão integrada dos resíduos sólidos produzidos pelas quatro cidades. Realizada na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na Várzea, o encontro reuniu secretários e técnicos dos quatro municípios e do Estado. Um dos assuntos tratados foi a conclusão do estatuto do consórcio intermunicipal, que foi definido por lei e aprovado pelo Legislativo dos quatro municípios, mas que ainda não foi finalizado. Outro tema debatido foi a execução da segunda fase do Aterro Sanitário de Teresópolis. Segundo o Coordenador de Meio Ambiente do Município, Leandro Coutinho, “esta etapa envolve a construção de uma usina de tratamento de lixo hospitalar, a implantação de uma usina de reciclagem de material de construção civil e a criação de um galpão para triagem e reciclagem do lixo produzido nos cinco municípios. Tudo em parceria com o Governo do Estado”, resumiu. “Já temos um protocolo de intenção entre todos os municípios, mas precisamos avançar na formatação do estatuto. Sabemos que sozinhos os municípios não são capazes de manter os seus sistemas de resíduos sólidos, por isso o governo do Estado lançou o programa Pacto pelo Saneamento, para acabar com os lixões e incentivar as cidades a se consorciarem para cumprir a política nacional de resíduos sólidos”, explicou o Superintendente de Políticas de Saneamento da SEA, Victor Zveibil. Zveibil disse ainda que os consórcios intermunicipais podem ter prioridade nos programas federais e estaduais de repasse de recursos para serem aplicados nesta área. Destinação correta do lixo Inaugurado em julho de 2009 e instalado numa área de 115 mil metros quadrados no km 75,5 da Estrada Rio-Bahia, no bairro Fischer, o primeiro aterro sanitário consorciado do Estado do Rio de Janeiro tem capacidade para absorver as 200 toneladas/dia de detritos produzidos por Teresópolis, mais as cerca de 10 toneladas/dia produzidas pelos municípios de São José do Vale do Rio Preto, Carmo e Sumidouro. A proposta do aterro consorciado é do Governo do Estado, dentro do Pacto pelo Saneamento, criado para erradicar os lixões no Rio de Janeiro e levar coleta e tratamento de esgotos a 80% da população num prazo de dez anos. Seguindo o Programa Estadual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, a Secretaria Estadual do Ambiente investiu cerca de R$ 5 milhões na construção do empreendimento, utilizando recursos do FECAM - Fundo Estadual de Conservação Ambiental. O aterro sanitário foi todo impermeabilizado, para evitar a contaminação do subsolo, e o lixo é coberto assim que chega. Um dos maiores causadores do efeito estufa, o gás metano produzido pelos detritos, é canalizado e queimado. O aterro também conta com estação de tratamento de chorume.
Portal Terê com informações da AssCom PMT |
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