O 'Grande Acidente' no UNIFESOAlunos e professores participaram
“A história é sempre de um estudante desequilibrado que invade o pátio do Campus, atropela algumas pessoas, dispara tiros e faz uma série de vítimas baleadas e atropeladas”, contou a coordenadora do evento, a professora Cristina Marcolan. A performance dos atores e a ação dos calouros foi filmada e será apresentada como uma narrativa prática para ser resolvida em grupo pela turma. Para garantir o realismo da ocorrência, as vítimas – que apresentam diferentes quadros de gravidade – são interpretadas por professores e monitores da Instituição que integram o cenário dramático. Entre eles esteve o estudante Luciano Garcia Mendes, do sétimo período de Enfermagem, representando uma vítima em choque e ensanguentada após ter o tórax perfurado. Como é auxiliar de Enfermagem, Luciano já está acostumado com situações semelhantes de emergência no dia a dia. “Estes programas, para nós que trabalhamos na área, são muito importantes porque é através desta vivência que vamos refletir acerca do que é o certo e o errado. Acho que este é o caminho, o aprendizado na área de saúde tem que ser na prática, através do Laboratório de Habilidades e em clínicas e hospitais, ou seja, para que os acadêmicos entendam realmente o que é uma urgência e uma emergência”, refletiu o estudante. Ao observar o atendimento dos calouros, ele concluiu que este tipo de aprendizado será fundamental para se tornarem bons profissionais. “Neste ‘Grande Acidente’ os estudantes presenciam uma situação grave, mas sabem que, na realidade, estão todos bem. No acidente de verdade você não tem muito o que pensar, e o nervosismo é ainda maior. Então tem que parar, respirar, olhar o cenário como está, sinalizar, para então dar o atendimento. Por isso esta figuração toda valeu muito a pena para pensar nisso”, apontou.
Sem qualquer tipo de ajuda, os calouros têm de
prestar os primeiros socorros às vítimas e transportá-las ao posto de
saúde. Na simulação, Luciano foi atendido por estudantes como Phabiane
Matos Batista, surpreendidos com o desafio. “Foi muito interessante, acho
que se expõe de maneira bem real um acidente. Ficamos meio perdidos, é
natural, chegamos agora e ainda não sabemos o que fazer, mas a intenção
foi de ajudar e fazer o que se pôde. Achei ainda muito importante o fato
de depois aprendermos com os nossos erros, e eu estou curiosa para saber o
que é certo e nunca mais repetir os erros que possivelmente cometemos aqui
hoje. |
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