Demolições de imóveis em áreas de riscoSomente se os proprietários concordarem
Os moradores da Posse e de Campo Grande, que tiveram suas casas interditadas preventivamente pela Defesa Civil, começaram a ser visitados nesta quarta, 9, por equipe social da Casa Civil do Governo do Estado. As equipes utilizam como instrumento jurídico o Decreto nº. 41.148, assinado pelo Governador Sérgio Cabral e publicado no Diário Oficial de 24/01/2008, que estabelece parâmetros para a avaliação das moradias das famílias que precisam ser realocadas. “São locais delimitados como áreas de risco iminente a escorregamentos por especialistas do DRM (Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro) e confirmados pela Defesa Civil Municipal. Um grande número de famílias deverá sair dos locais, que por medida de segurança serão reflorestados para evitar futuras ocupações. Porém, os imóveis só serão demolidos com a concordância dos proprietários”, informa o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Castro. Cada família terá três opções: receber indenização do Governo Estadual, a partir da medição do imóvel, feita pela EMOP; se inscrever no programa de aluguel social enquanto aguarda a construção do condomínio habitacional pelo poder público, ou se inscrever no programa de compra assistida, em que o morador receberá o valor correspondente à avaliação feita do seu imóvel e o dinheiro só poderá ser aplicado na compra de nova moradia. Até o momento, 1.590 imóveis foram interditados em Teresópolis e as famílias foram cadastradas para receber o aluguel social garantido pelos Governos Estadual e Federal. O próximo passo será a construção das habitações populares. O Governo Municipal já desapropriou uma área no bairro Ermitage, dependendo agora da liberação de recursos do Estado e da União para abrir o processo licitatório. |
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