Violência contra a mulher? Denuncie!Passeata reuniu entidades representativas Teresópolis, 14/10/2010 - Nem a chuva, nem o frio de 13ºC atrapalharam a adesão à passeata realizada no último sábado, 9, pelo centro da cidade, e que serviu para chamar a atenção da população sobre a violência praticada contra a mulher. Com o slogan “Basta de violência a mulher”, o movimento de repúdio aos crimes e abusos que vitimam as teresopolitanas foi promovido pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (ConMulher), com o apoio da Secretaria Municipal dos Direitos da Mulher e da OAB-Mulher Teresópolis. A passeata saiu da Avenida Feliciano Sodré, em frente à Prefeitura, e seguiu até a Calçada da Fama. Para a Secretária dos Direitos da Mulher, Norma Suely Gomes dos Santos, a mobilização atingiu o objetivo de mostrar à sociedade que a população deve se unir e incentivar as mulheres a denunciar os seus agressores. “Tivemos uma boa mobilização, apesar da chuva. As pessoas pararam e nos ouviram. É fundamental denunciar esse tipo de violência silenciosa, que muitas vezes acontece dentro das casas. Sem a denúncia, da própria vítima ou de vizinhos, a polícia não tem como atuar e evitar uma tragédia”, declarou. Segundo ela, a Secretaria registra uma média de três atendimentos semanais de mulheres que denunciam ter sofrido algum tipo de abuso.
Norma Suely informou que, num trabalho em conjunto com a Polícia Militar, foram identificados vários imóveis abandonados pela cidade e que oferecem risco à segurança da população. “Agora a Prefeitura vai notificar os proprietários para que tomem providências”, relatou. Na opinião da Presidente do ConMulher, Isabel Maria Kwiatkowski, a passeata também funcionou como um alerta para combater a omissão. “Cuidar da família é um dever de todos. Não podemos nos omitir, temos que denunciar quem pratica violência, pois assim colaboramos para salvar vidas”. Um grupo de misses marcou presença no ato público. Entre elas, a Miss Teresópolis 2011, Mariana Figueiredo. “A mulher deve ser tratada com mais respeito. Todos deveriam aderir a esse movimento, para darmos um basta nessa violência”, frisou. A comerciária Maria de Fátima Paim de Oliveira também participou da passeata. “Só através da mobilização podemos mudar esse quadro de violência”, opinou. |
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