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Trabalho reconhecido internacionalmente

Tese de professora nos EUA e na França

Dra. Denise - Foto: Divulgação UnifesoTeresópolis, 24/08/2010 - Os trabalhos de pesquisa realizados pelos docentes do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) têm sido, cada vez mais, valorizados e reconhecidos no país e no mundo.

Depois de ter apresentado dois trabalhos no Congresso de Montpellier, na França, a tese de doutorado da professora Denise Leite Maia Monteiro, da disciplina Obstetrícia e Ginecologia do curso de Medicina, e doutora em Saúde da Criança e da Mulher, foi publicada em uma conceituada revista internacional.

Defendida em agosto de 2008, no Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz, a tese “Lesões Intra-Epiteliais Cervicais em Adolescentes: Incidência e Prognóstico em dois anos” teve o objetivo de avaliar a incidência das lesões no colo uterino causadas pelo vírus HPV em adolescentes que apresentavam vida sexual há, no máximo, um ano, e avaliar ainda a evolução dessas lesões em um período de dois anos de seguimento.

O estudo, realizado aqui no Brasil, foi destaque na revista norte-americana “Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology” neste mês de agosto. “A publicação de artigos em revistas internacionais é importante por levar a experiência brasileira para outros países, além de valorizar a nossa instituição de ensino”, avaliou professora Denise, ressaltando que este estudo com adolescentes é único no Brasil, e no exterior são poucos os artigos que incluem o acompanhamento da população de adolescentes.

A tese também foi publicada na revista “Cadernos de Saúde Pública”, em maio de 2009. Segundo Denise, a saúde dos adolescentes constitui grande desafio para a saúde pública, uma vez que ainda há dificuldade em relação ao acesso a informações e serviços adequados para o atendimento de suas necessidades em saúde sexual e reprodutiva.

Resultados do empenho e da dedicação

Para concluir este trabalho, foram cinco anos acompanhando 403 adolescentes após o início da atividade sexual, atendidas no Hospital Federal Cardoso Fontes, no Rio de Janeiro. A partir daí, a pesquisa constatou que a incidência de lesões cervicais, no primeiro ano de atividade sexual, foi de 24,1%, o que significa que 1 em cada 4 adolescentes desenvolve lesão intraepitelial cervical já no primeiro ano de vida sexual, alcançando 40% em cinco anos de vida sexual.

O estudo também revelou que grande parte dos casos de infecção por HPV não causa sintomas. Entretanto, nos casos persistentes, pode levar ao desenvolvimento de lesões que antecedem o câncer do colo do útero. “Felizmente, confirmamos grande taxa de regressão dessas lesões, mesmo nos casos de lesões de alto grau, que alcançou 50%. No Brasil, estima-se que 3% das mulheres infectadas por um tipo viral oncogênico poderá desenvolver câncer de colo uterino quando não são adotadas medidas preventivas”, acrescentou a Doutora Denise.

Fonte: UNIFESO / Raquel Oliveira

 

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