Orquestra Villa Lobos encerrou FestivalForam 7 dias de Música Clássica Teresópolis, 13/04/2010 - Muitos aplausos, interação entre artistas e plateia, sorrisos com gosto de satisfação. Ao som da peça ‘Orfeu em inferno’, de Jaques Offenbach, com expressiva participação do público, a Orquestra Sinfônica da Escola de Música Villa Lobos encerrou neste domingo, 11 de abril, na Praça Olímpica Luis de Camões, o 2º Festival de Música Clássica de Teresópolis. Promovido pela Prefeitura, através da Secretaria de Cultura, o festival teve duração de sete dias, período em que o público desfrutou de oito belos espetáculos, com artistas de renome internacional e utilização dos mais variados instrumentos e repertórios, mostrando a visitantes e teresopolitanos muita música de alta qualidade. >> Confira também: Fotos e informações dos primeiros espetáculos “O festival teve como objetivos oferecer boa música aos teresopolitanos e turistas e buscar a formação de plateia para a música clássica. E sinto que tudo foi alcançado. Mesmo com a constante chuva, ao longo de sete dias, tivemos oito apresentações, sempre com casa cheia e público satisfeito. Através de festivais como este, investimos na reconstrução e na preservação da identidade cultural do município. Além disso, é um evento que atende diretamente os objetivos do Prefeito Jorge Mario, que busca resgatar para Teresópolis o título de ‘Cidade dos festivais’. Estamos satisfeitos e orgulhosos”, comemorou o Secretário de Cultura, Wanderley Peres. Concertos de câmara lotam Teatro Municipal Promovido de 5 a 11 de abril, o 2º Festival de Música Clássica reuniu oito espetáculos, em três locais diferentes. De segunda, 5, a sexta, 9, foram realizados os chamados concertos de câmara, mais intimistas, no Teatro Municipal, contando com grande interação entre os artistas e a plateia. A primeira atração, na segunda, 5, foi o concerto ‘Schumann & Noel: Um encontro insólito’, com os músicos Harold Emert, no oboé, e Cláudio Vettori, no piano, que fizeram sucesso ao lado da soprano Carmen Bartoly. Na terça, 6, o cantor Sérvio Túlio e o pianista Glauco Baptista agradaram em cheio com o espetáculo ‘Cabaré Alemão’. Na noite de quarta, 7, foi a vez de prestigiar os artistas locais, com a apresentação dos violonistas Geremias Cruz, Júlio Alecrim, Marcos André e Jorge Péculas, do pianista Marcus Wolff e do tenor Ricardo de Oliveira. Na quinta-feira, 8, a atração foi o UniRio Metais Trio, com os músicos Nailson Simões, no trompete, Luis Garcia, na trompa, e João Luiz Areias, no trombone. E na sexta, 9, foi realizado o último dos concertos de câmara, com os músicos Sérgio e Lucia Barrenechea (flauta e piano) e Hugo Pilger (violoncelo), do Grupo Camerístico da UniRio. Os concertos de câmara lotaram o Teatro Municipal nos cinco dias, sempre com um público bastante interessado e participativo, que aplaudiu de pé, pediu bis e deixou o local com sensação de satisfação. A Secretária de Orçamento Participativo e Relações Comunitárias, Denise Lobato, esteve presente a dois concertos e aprovou. “Ótimo. Assisti ao festival ano passado, gostei muito e fiz questão de prestigiar este ano novamente”, elogiou. O deputado Nilton Salomão foi outro que assistiu e elogiou. “Belos concertos. Muito interessante esta iniciativa da Secretaria de Cultura”, comentou. Espetáculos encantam público na Praça Olímpica No sábado e domingo, 10 e 11, o festival mudou de ares e passou para a Praça Olímpica Luis de Camões, onde uma tenda especial foi montada pela Prefeitura. O espetáculo de dança ‘Villa Lobos - Uma Canção de Amor’ foi a atração de sábado, 10, com duas apresentações, às 15h30 e às 19h. Dezoito bailarinos do projeto social Dançar a Vida, da Escola de Dança Petite Danse, apresentaram números de balé, tendo como trilha sonora canções do compositor Villa Lobos, e encantaram a plateia. “Eu adoro balé e fiquei maravilhada com o espetáculo. A apresentação inteira foi muito interessante. Adorei”, comentou a bancária aposentada Tânia Araújo.
Um pouco mais tarde, por volta das 18h, foi a vez da Orquestra Sinfônica da Escola de Música Villa Lobos, que encerrou o evento com chave de ouro e grande estilo. Sob o comando do maestro Zdenek Svab, que também foi arregimentador e produtor do festival, a orquestra, com 55 componentes, emocionou a plateia na Praça Olímpica. Peças como ‘Dança Húngara nº 5’, de Johannes Brahms, e a ‘Sinfonia nº 1’, de Beethoven, estiveram no programa, que teve ainda Wave, de Tom Jobim, e Bachianas N.o 5, de Villa Lobos. “Nosso trabalho foi tentar passar músicas boas ao público, tanto clássicas como populares. É uma pena termos chegado ao fim. Mas, temos uma certeza. Ao ver todo o carinho com que o público recebeu os espetáculos, já sabemos que muitos outros festivais de música clássica ainda serão realizados em Teresópolis”, comentou o maestro Zdenek Svab. O grand finale do concerto e também do festival em si foi com a peça ‘Orfeu em Inferno’, de Jaques Offenbach, que simplesmente arrebatou o público. Conhecida por ser um dos mais famosos temas da dança kankan, ‘Orfeu em Inferno’ fez o público se levantar e acompanhar com gritos e palmas a orquestra que, por sua vez, respondeu também de forma muito calorosa. “Sensacional. Este final, então, foi inesquecível. Nem o frio conseguiu nos espantar”, elogiou a técnica de informática Iris Alves, que saiu de Nova Friburgo para passar o dia em Teresópolis e aproveitou para assistir ao concerto. O cantor Nando Gabrielli, que assistiu a todas as apresentações, também fez elogios. “Belíssimos concertos. Valeu a pena cada dia. A Secretaria de Cultura merece mesmo parabéns e muitos, muitos aplausos”, destacou. Diretor e idealizador do festival, o Subsecretário de Cultura, Ronaldo Fialho, também comemorou o sucesso do evento. “Entre os anos de 1960 e 1972, Teresópolis era reconhecida nacionalmente como um centro de ebulição artística, com cursos internacionais promovidos pela Pró-Arte e festivais de cinema e música. Nossa iniciativa, com este novo festival, era fazer Teresópolis retomar esta época. E fico feliz em saber que tivemos êxito, tanto na primeira, como nesta segunda edição. Agradecemos ao maestro Svab, que não mediu esforços para a realização do evento, e ao Prefeito Jorge Mario, que vê a cultura como elo transformador da sociedade e sempre nos apóia em nossas iniciativas. Encerramos o festival com muita alegria e satisfação”, avaliou. |
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