|
Folias de Reis
animaram a Feirinha de Teresópolis
Muita alegria e homenagem a Ayrton Senna
Teresópolis, 07/02/2017 -
No domingo, 05/02, apresentaram-se na Feirinha de Teresópolis, a Folia de
Reis Estrela Guia, de Cruzeiro, e a Folia Estrela Marte do Oriente, de
Independente de Mottas, as duas remanescentes de uma tradição que já teve
cerca de dez representantes na cidade.
Iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura,
o evento contou com a parceria da Secretaria Municipal de Trabalho,
Emprego e Economia Solidária.
“Nossa intenção é, aos poucos, recuperar todo
o movimento cultural de Teresópolis. E a Folia de Reis é uma tradição da
cidade e do País. Aliás, um País que não tem tradição, não cultua sua
história, perde um pouco o valor da vida. Resgatando a Cultura, a gente
cria uma sociedade melhor”, explicou o secretário de Cultura de
Teresópolis, Márcio de Paula, no palco montado na Praça de Alimentação da
Feirinha.
Muita gente se juntou em frente ao palco e,
assim que a primeira Folia iniciou sua apresentação, com o Mestre
Reginaldo Lopes comandando e Maria de Nazareth como porta-bandeira,
começaram a espocar os “cliques” dos celulares e máquinas fotográficas. A
Folia Estrela Guia foi fundada há 35 anos e possui cerca de 20 foliões. No
domingo, foi representada por 11 integrantes. “A curiosidade é que esta é
uma folia basicamente familiar. Quase todos são parentes. E está em franca
expansão, pois hoje nasceu o mais novo membro, João Antônio! Que seja
bem-vindo!”, comemorou a apresentadora Nara Zeitune, atriz, conselheira
estadual de Cultura e funcionária da Secretaria de Cultura de Teresópolis.
Palhaço fã de Fórmula-1
A segunda a se apresentar foi a Folia de Reis
Estrela Marte do Oriente, de Independente de Mottas, no 3º Distrito, que
tem 34 anos de existência e também cerca de 20 componentes, além do
palhaço com o curioso nome de Messias. Liderada pelo Mestre Hélcio e a
porta-bandeira Lecy, sua apresentação teve o mesmo número de integrantes
(11) e o mesmo sucesso da anterior, continuando o ritual dos celulares e
máquinas registrando o espetáculo. Em ambas as exibições, uma tradição
dentro da tradição foi cumprida à risca: muita gente prendia notas de
reais à bandeira, para colaborar com a Folia, como é de costume. No palco,
o “folião” mais novo, Caíque, de 11 anos, tocando cavaquinho, era a
concentração em pessoa.
No final, uma “performance” surpreendente: o
Palhaço Messias declamou um longo “repente” sobre as glórias e a morte do
piloto de Fórmula-1 Ayrton Senna, mostrando que até a tradição tem seus
momentos de modernidade.
Portal Terê - Com informações da AsCom PMT
|
|